Levada pelas garras do vento
Rodamoinhos, grande movimento
Me vi cruzar o ultimo infinito
E reprimindo os meus medos infantis
Fugindo de todos os seus ardis
Sufoquei na garganta o grito
Vendo a ferida enorme se formar
Sentindo alma toda enfermar
Dilacerando a minha poesia
A lagrima que desceu meu rosto
Trouxe o amargo daquele ato exposto
Terminando numa rima fria
A sombra deixou de ser refletida
Perdeu a cor e o som da vida
Desvaneceu-se toda inocência
Não há mais visão do sonho
A beleza se foi, tudo é tristonho
O fim chegou com tanta violência...
Estas rimas nasceram após eu ter ouvido mais uma noticia de uma garota que foi estuprada. Até quando isso irá acontecer? Sentindo revolta e a tristeza, por um instante me coloquei no lugar dela e também de tantas outras que tiveram suas vidas e suas almas dilaceradas...
Poeta de Cá
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