É flor que enfeita os campos É fonte de água pura Sol que aquece, ilumina É voo de aventura É orvalho da manhã Mel com uma doce loucura É poesia noturna Aragem, brisa, brandura É estrada de mistérios Quadro de bela pintura Alma toda transparente É corpo esguio, tortura! Chuva sem ser tempestade Texto digno de leitura!
Lembranças vieram como chuva Quando a lua apareceu Ela é sempre o seu reflexo Amor que me envolveu O seu rosto está na retina Da minh'alma que anoiteceu!
E então em mim a noite se fez Todo meu corpo é inverno Meu tempo de se chama lembrança Em mim teu nome é eterno Os seus cabelos tinta dourada Que escrevia em meu caderno!
Nada mais tem sido igual Eu tento sempre me acalmar Pelo meu rosto a saudade Vem como chuva a rolar O meu delírio quer voce Na noite não há mais luar!
As flores enfeitam meu dia Me envolvem como a poesia Trazem sol ao meu viver São dálias, rosas e jasmins Dão vida ao meu jardim Fazendo ele florescer!
Elas atraem beija flores Os meus eternos amores São amigos, companheiros Cada um deles me alegra São livres, soltos, sem regras De vida são mensageiros!
Eu sou caminho, viagem! Sou poema, poesia Sou beija-flor, eu sou rio Eu sou vida, fantasia! Sou estrada, desafio Do mar sou a calmaria Sou a letra da canção Da música a melodia Eu sou botão, sou a flor Sentimento que arrepia Sou a fonte, sou a vida Machuco e dou alegria Sou delicadeza sua Sou angústia, agonia! Intenção do coração Do escravo a alforria Eu sou abraço, sou beijo Desejo e euforia Sou ontem, hoje, amanhã Sou saudade, nostalgia! Sou o perfume da amada A rotina do dia a dia As vezes eu sou metáfora Outras sou analogia Na verdade, eu movo o mundo Sou o AMOR que contagia!
Não sabes, mas muito te quero A todo momento te espero Te olho com tanta ternura Vontade de te tocar Teu gosto de novo provar Ao te beijar com loucura Desfrutar do teu perfume Te fazer de meu costume Ao te segurar pela cintura E com teu jeito delicado Te puxar desajeitado E dançarmos nossa aventura Me perder no teu sorriso Porta do meu paraíso Teu fogo é minha tortura Meu sol em dia nublado És o meu doce pecado Teu olhar, ah, que doçura! És minha eterna canção Acordes do meu violão Menina, mulher madura!