A poesia está em todos os lugares, basta olhar não apenas com os olhos, mas olhar também com o coração!!!


Sou e serei sempre um eterno sonhador!!!





VOCE VISITANTE, É SEMPRE BEM VINDO!!!





segunda-feira, 31 de outubro de 2011

TAPETE DE FOLHAS MORTAS















Sim, eu amei!
Sonhei, até sonhei!
Mas com as sombras deste amor
Me machuquei!
Nossas atitudes as vezes parecem tortas
Agora... caminho num tapete de folhas mortas!


Minha essência!
Sem matéria, decadência!
Igual a eu sem voce!
Só carência!
Bati, apenas bati na porta!
Agora... caminho num tapete de folhas mortas!




Poeta de Cá

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O PREGADOR













Ontem eu estava caminhando
De repente encontrei um pregador
Ele perguntou, posso ir contigo?
Estou só e é muito forte o calor
Tenho sede, voce tem água?
Dei-lhe o frasco, ele bebeu com vigor


Perguntei, pra onde vai?
Sorriu e me disse, sou o amor
Olhe pra vida ela é rápida
Não seja apenas um corredor
Caminhe as milhas devagar
Deixe os fardos, esqueça a dor


Olhe os pássaros no céu
Quem alimenta é o Senhor
Ame seu próximo e a ti
Viva e seja da paz portador
Estenda a mão a quem puder
Do amor seja sempre devedor


Me disse com seu jeito sereno
De ser perfeito tenha temor
Seja sempre voce mesmo
Simples, aí está o seu valor
Eu ensino vida a tanto tempo
Viva e tenha por ela sabor
Pelo menos voce me escute
Me ouça, eu sou o Criador!


Costumo ver escrito em diversos lugares, ou ainda ouvir as pessoas dizerem: Deus é fiel!
Pois bem, Deus é fiel! Aí eu pergunto: E nós? Somos?


Poeta de Cá

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

EU, SENTIMENTO!


Sou quase estrela
na lembrança do seu olhar 
que é meu céu!
Vagando na vontade de voce,
permaneço no limite da sua ausência!
O amor é o artesão do labirinto 
com passagens e divisões confusas
que é a minha e a sua vida!

Sou peregrino no show da realidade,
giro em círculos no espetáculo do viver!
O meu caminho geográfico 
foi avesso ao brilho dos seus olhos!
Minha essência já
disforme agora apenas pode pairar sobre voce, 
meu sonho maior!
Desci, 
desci pela face do meu rosto
em forma de lágrima!


Poeta de Cá

terça-feira, 25 de outubro de 2011

MIL VEZES

















Por mil vezes eu tentei
Mil vezes tambem pedi
Mais de mil eu implorei
E outras mil eu insisti
Quantas mil até chorei
Mas por fim eu desisti


Mil vezes voce cobrou
Mais mil eu argumentei
Outras mil voce não aceitou
Quantas mil eu me expliquei?
Mais de mil não me escutou
Ah! tanto eu te precisei!


As vezes nada adianta!


Poeta de Cá

VOCE, MINHA CANÇÃO





Te comporei em canção
Tua voz em harmonia
Instante de celebração
Acordes de euforia
Sonho em forma de paixão
Explodindo em melodia


Teu corpo vou dedilhar
Com a maior picardia
O melhor som vou tirar
Tocando com ousadia
Tuas curvas irão formar
A letra que eu escondia   


Os teu labios vou beijar
Em ritmo de calmaria
Teus tons eu vou misturar
Com a minha poesia
Teu ritmo vai despertar
A mais perfeita sinfonia


O arranjo farei com ternura
Em tuas mãos que extasia
Na cadência da tua cintura
Estarei em sintonia
Voce, minha partitura
Que tocarei com alegria!


Cantamos o amor de todas as formas!


Poeta de Cá

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

BORBOLETA NO CIO


















As horas urgem, caminho...
Meus passos ficam pela rua
Ecoando no silencio, prossigo...
pois a vida continua...
E percebo
meus reflexos nas vidraças.
Se a tarde é minha amiga,
a vida nem tanto,
como um rio que as águas fluem,
ela depressa passa!
Após a esquina encontrarei o vento
me trazendo poesia,
me dando um novo alento
com palavras, sintonia
porque tambem sou rio
e nas margens alimento.
Quero durante a madrugada
Ter o toque do orvalho frio
Senti-lo, ter arrepio
Ruminar esse incessante amor,
pois não sou só gente,
Sou borboleta no cio
Apaixonada pela flor!


Poeta de Cá

domingo, 23 de outubro de 2011

TANTO...


Tanto, tanto de voce
Eu trago na memoria
Tantas foram as palavras
Que contaram nossa história
Foram tantas poesias
Tantas dedicatórias!
Tanto dissemos te amo!
Tanto de tudo, tanto de cada...
Tanto de mim, tanto de voce
Hoje é água passada
Tanto a gente se cobrou
Que tanto tanto, virou nada!

As vezes precisamos reinventar a vida!

Poeta de Cá

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AMANHECER


O dia amanheceu
o pássaro cantou!
Na bela manhã
Voce, flor
Envolvida, molhada pelo orvalho...
Do meu amor!
 
O dia amanheceu!
Sabiá ou rouxinol?
Na bela manhã
Voce, sol
Sua luz suave me invadiu...
Como em caracol!


O dia raiou, o pássaro cantou
Seria um maracanã?
Após o crepúsculo
Voce, manhã!
Com toda sua plenitude
Meu talismã!


Voce é meu sol, minha manhã
Sua luz me ilumina, minha xamã!
Voce é meu jardim, meu paraiso
Minha lua, sereno, meu sorriso!




Poeta de Cá

terça-feira, 18 de outubro de 2011

PÁGINAS!




Olho páginas a serem escritas
A noite está para chegar
A minha mão ainda trêmula
Tenta uma frase terminar
Mil sombras passam em minha mente
Reflito e tento assimilar
As linhas as vezes escurecem
Silenciosas demoram a voltar
As horas ao me dizerem olá
Me incentivam a caminhar
Escrevo com meus passos indecisos
Quero aprender, não ensinar
As marcas de cada amanhecer
Eu vou galgando devagar
Aos poucos as páginas vão sendo escritas
E sem querer deixa-las molhar
Passo correndo pela chuva
Um novo abrigo vou achar
Escrevo que os amanhãs incertos
Sempre irão me encontrar
Mas vou na direção do sol
O melhor brilho conquistar
E ao terminar meu livro, assino
Ao pé da última página, AMAR!


Mesmo por estradas tortuosas, nunca esqueci suas canções!!!


Poeta de Cá

CHOVE!!!






chove!
e vem com a chuva, despedida!
tudo igual, o mesmo ponto de partida
incoerências desestrututando vidas!


chove!
e vem com a chuva, decepção!
amargo é o gosto da incompreensão!
de algo lindo só restou a frustração!




Poeta de Cá

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MEU RÉQUIEM!


















As vezes nada faz sentido
Pois tudo fica comprometido
A decepção substitui a confiança
E a tristeza apaga a esperança
Os sonhos definham em imobilismo
Não há fantasias, somente abismos
Os diques das emoções se rompem
Não há ânimo, caminhos se interrompem
Componho um réquiem ao invés de poesia
E o silencio absoluto se faz minha companhia
Contaminada, a coragem é nociva
Vou sem rumo, estou a deriva!



Poeta de Cá

VIAGEM





Abro as asas, alço voo
Transponho as janelas do tempo
Buscando um novo alento
Inicio a minha viagem!
No ar, em mim, no chão
Não importa se real ou imaginação
Estou na paisagem
Eu sei que vou
Devorando a inércia
Poesia é minha mensagem
Subo aos céus amparado pelo vento
Em mim a sua imagem
Mesmo que só em pensamento
Assim eu vou vivendo
Se forte, se frágil, fogo ou água 
Se nascendo ou morrendo!
Me integrando ao macro universo
Sou corpo, sou alma
Sou parte do todo, diverso!
Vou além da noite e do dia
Após  toda saga humana
Sem me importar com a filosofia
Ou mesmo alguma ideologia profana
Maluco? Doido? Alucinado?
Sou assim no meu avesso
É meu maior predicado!


Se escrever poesia é ser louco, eu devo ser internado rapidamente num hospício!


Poeta de Cá

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A TARDE, A FLOR E A CHUVA!!

A tarde então chorou por mim
E molhou a beleza da flor
Uma flor que chamava por ti
E que só soluçava de amor
A flor chorou junto com a tarde
A angústia, a tristeza e a dor!

A flor teve as pétalas arrancadas
Ficando só, ali na solidão
A tarde e a chuva então se foram
Deixando a flor no palco da ilusão
No inverno frio desta vida
Já não há flor, não há mais coração!



Poeta de Cá

sábado, 8 de outubro de 2011

VÍTIMA!


                              
                            A cauda debate estendida
Aberta foi uma ferida
E dela jorra a vida!

Ela só queria viver!
O mar aberto escolher
Ser livre sem nada temer

Mas o arpão do predador
Trás junto consigo a dor
E o mar muda de cor!

Ponta farpada, afiada
A presa a mercê, violentada!
Não tem, não pode, não há como fazer nada!




O amor, quantas vezes é como o arpão!!

Poeta de Cá



SOU TERRA ESTRANHA

O meu peito é terra estranha
Os meus rios estão secando
Os ventos que balançam as folhas
Passam, não os sinto me tocando
A chuva que cai já não me molha
Minha alma está surtando
No chão que piso só encontrei fundo falso
Meu tempo está desmoronando
Minha bússola, imantada perdeu o norte
O mar revolto vai me sufocando
Acho que o sol mentiu pra mim
E isso está me apavorando!
Pus os sentimentos na escrita
E olha o que acabei arrumando!
Os jogos nunca existiram
O rio do tempo continua escoando

Tudo é real e definitivo
E nada, nada, está mudando


Como dizia Heráclito , ninguém entra no mesmo rio duas vezes!  Será mesmo?

Poeta de Cá