Mochila nas costas, estrada a frente!
Melhor coisa a fazer, deixar o passado para trás, as vezes parece que tudo começa a se dissolver, tudo parece estourar e desaparecer como se fossem bolhas de sabão, e, justo comigo que tanto gosto das bolhas de sabão para viajar no mundo da poesia.
Minha casa interior está desarrumada, os porões da minha alma me fazem sentir medo, falta sincronicidade com a realidade, fazem vacilar meus passos nos tuneis da vida a minha frente. Penso não ter resguardado as minhas costas de estiletes, nos percalços do caminho e acabei me machucando. As esperanças que acalentei em mim, me levaram a lugar nenhum. Não sou, nunca fui melhor que ninguém e como alguém simples, acabei envolto na escuridão absoluta, a beira do choro, frágil, exposto!
Resta a estrada... e aqui vou eu!
Teimoso eu? Penso que sim, mesmo trôpego, insisto!
Sou filho de noites compridas onde as horas insistem em me fazer companhia, poeta cheio de sonhos!
Sigo! Sem lembranças, sem passado!
Minha companhia?
Apenas a inspiração!
Poeta de Cá
Nenhum comentário:
Postar um comentário