Queria ser dono das palavras
Dono da vida, do destino
Ouvir sempre o rouxinol
Voltar a ser aquele menino
Subir de novo naquela arvore
Era tão fácil, eu era franzino
Ouvir o sussurro do vento
Como um paraiso vespertino
Tudo que se passou está morto?
Então porque machuca tanto?
Não sei o que busco lá atrás!
Seriam verdades ou só encantos?
Sinto minha cabeça latejar
Até ja enlatei meu pranto
Não quero mais este fardo
Penso estar certo, entretanto...
Quando olho a noite me angustio
Minha alma chora, quer partir
Me vejo em anéis de fumaça
E fico parado me vendo subir
Me integrando a tudo, ao todo
Como a me reconstruir
Será que isso seria o paraiso?
Voce está aí? Vem me buscar, eu quero ir!
Na introspecção, eu acabo sempre me encontrando!!!
Poeta de Cá
Na introspecção, eu acabo sempre me encontrando!!!
Poeta de Cá
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