Olho e as nuvens vão passando
Debato-me na minha impotência
Ondas na porta da minha vida
Me sinto perdido, incoerência?
Busco a sinceridade da minh'alma
Há um rasgo no céu, clemência!
Vasculho as dobras da existência
Lá só encontro meus dias frios
Dou de ombro, sigo em frente
Mas me sinto fraco e arredio!
O tic tac do relogio, meus dias se vão
Há um rasgo no céu, tudo sombrio!
Brindo a vida com vinho doce
Ou encharco a camisa pra vencer?
Assumo ares de um campeão
Ou nem isso posso escolher?
Não sou quem eu imaginava
Há um rasgo no céu, como renascer?
As vezes me sinto tão pequeno, tão pequeno... Menor que um grão de areia e se chegar a morrer, quando pensarem em me enterrar, já serei terra!!
Poeta de Cá
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