As horas urgem, caminho...
Meus passos ficam pela rua
Ecoando no silencio, prossigo...
pois a vida continua...
E percebo
meus reflexos nas vidraças.
Se a tarde é minha amiga,
a vida nem tanto,
como um rio que as águas fluem,
ela depressa passa!
Após a esquina encontrarei o vento
me trazendo poesia,
me dando um novo alento
com palavras, sintonia
porque tambem sou rio
e nas margens alimento.
Quero durante a madrugada
Ter o toque do orvalho frio
Senti-lo, ter arrepio
Ruminar esse incessante amor,
pois não sou só gente,
Sou borboleta no cio
Apaixonada pela flor!
Poeta de Cá
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