Vou de encontro ao mar
No claro azul do fundo,
procuro me esconder do mundo
Porque tanta imundice
tão próxima da superfície
e tão junto ao entardecer?
Não sei se acharei respostas,
mas mesmo assim vou tentar,
as relações são instáveis, pessoas também,
mesmo se sinceras, tudo se espera
Será que me pareço com alguém?
Quero perder a noção do acontecer,
nada sei de ninguém e de voce fico aquém
Porque as flores morrem?
A chama da vida foi molhada,
flutuei, mas com a chuva, o que sobrou foi nada
Como ter vocação pra conviver?
Se trago pra mais perto o horizonte,
ele se turva, perco o fôlego
Talvez o futuro me desaponte
e então quando o intuir aflora,
percebo, não há passado nem presente
O tempo leva tudo embora!
Do amor perfeito as vezes só sobram lembranças, imaginações!! Sinal de que não era tão perfeito assim...
Poeta da Cá
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