A poesia está em todos os lugares, basta olhar não apenas com os olhos, mas olhar também com o coração!!!


Sou e serei sempre um eterno sonhador!!!





VOCE VISITANTE, É SEMPRE BEM VINDO!!!





quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fazenda Maluca

Há algum tempo atraz
Uma fazenda eu comprei
Paguei nela uma pechincha
Dinheiro economizei
Faço sempre bons negocios
Bem depressa eu calculei
Recupero rapidinho
O dinheiro que empreguei


Chamei todos os empregados
E conversei com a moçada
Quero que trabalhem serios
E eles deram risada
Confesso naquele instante
Fiquei sem entender nada
Mas na hora de colher
Que percebi a piada


Onde eu plantei batata
O que eu colhi foi feijão
No bananal do outro lado
A safra foi de mamão
A minha roça de milho
Lá em cima no espigão
Só me deu laranja lima
Ai, meu Deus que confusão!


Ao lado da casa grande
Há uma linda mangueira
Nela só dá abacate
Mais parece brincadeira
Os mamoeiros que existem
Bem pertinho da porteira
Há tres semanas atraz
Pareciam macieiras


Minha horta na fazenda
Pra regar fiz um esguicho
Fofei a terra e adubei
Plantei com muito capricho
Alface, couve, almeirão
Foi como jogar no lixo
Pois no lugar só nasceu
Picão, grama e carrapicho


Estou ficando maluco
Não sei mais o que fazer
Quando planto alguma coisa
É outra que vou colher
Ja não vendo nada antes
Pra não complicar depois
Quando eu investi na soja
O que colhi foi arroz


O meu lindo laranjal
Deu goiaba o ano inteiro
O cafezal deu banana
Deu jiló no limoeiro
Que vida mais complicada
Essa de ser fazendeiro
Eu vou plantar jornal velho
Pra ver se nasce dinheiro




Um certo dia, lá pelos anos 80, acordei com um espírito "moleque",  e ao pegar meu violão e  brincar com a poesia, nasceu essa moda de viola, pode?


Poeta de Cá

Nenhum comentário:

Postar um comentário