O deslumbrante renasceu
Porque minh'alma desnudei
Nos cenários da memória
A beleza recordei
Na janela do passado
Por um instante olhei
Eu vi as trilhas bucólicas
Bosques, prados verdejantes
Me vi menino de novo
Correndo, viçoso, vibrante!
Sem limites para os sonhos
Me fiz no passado imigrante
Naquele velho carvalho
Novamente eu subi
Na copada entre as folhas
Ao lado do bem-te-ví
O vento soprava forte
De novo quase caí
O casarão que eu morava
Tinha as telhas carcomidas
Via as estrelas pelas frestas
Das paredes envelhecidas
O fogão era a lenha
E bem mais gostosa a comida
Me vi andando descalço
Ouvindo a coruja piar
O pão caseiro da mamãe
Voltei a saborear
Com a mesma timides
Me arrisquei a te olhar.
Os limites do horizonte
Eu sempre quis separar
Nos rios de águas claras
Eu tornei a mergulhar
E a professora de história (D. Lurdes Fragoso)
Voltou a me ensinar.
Musica: Estrada Nova
A poesia e a genialidade de Osvaldo Montenegro.
Musica: Estrada Nova
A poesia e a genialidade de Osvaldo Montenegro.
As lembranças são uma estrada que nos leva ao passado para que possamos vive-lo novamente, porém, muitas vezes em momentos assim somos feridos pelas farpas da nostalgia!
Poeta de Cá
Meu poeta,
ResponderExcluirAdoro passear por seu blog.
Sempre uma novidade!
Consegues dizer o que se passa
no coração da gente com tanta facilidade.
Consegue extrair do fundo as palavras ideais.
Também gosto muito do gênio Osvaldo Montenegro.
Fui ao último show dele no City Bank e adorei.
Somente ele e Madalena Salles, sua ex-mulher.
No final, como toda tiete, não deixei de comprar o CD, pegar autógrafo e tirar uma foto.
Queria colocá-la aqui para você ver, mas eu ainda não sei fazer isso. Depois mando pelo e-mail, ok?
Parabéns.
Marcinha
Obrigado pelas suas palavras, voce é muito gentil!
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