Olá, quando lí seu post lembrei-me do post adicionado por meu amigo Valdir Carleto, editor-chefe da revista RG e da Wekeend aqui de Guarulhos. Neste post que menciono, ele fala em seu blog (www.blogdocarleto.com.br) exatamente sobre Taiguara. Cheguei a fazer um comentário e o reproduzo. Lei o ost dele no blog que mencionei. Precisará procurar no arquivo. Ah! já indiquei o seu blog pra ele, pois o mesmo gosta de poesia e é membro da Academia de Letras de Guarulhos.
Abraços.
Meu comentário:
Quando lí este artigo, fiquei emocionadíssima. Crescí com meu pai contando histórias de TAIGUARA, também seu ídolo. Ele não teve a sorte de segurar sua mão, como você, mas traz na memória várias músicas de sua autoria. A curiosidade me levou a procurar maiores informações e vendo uma de suas entrevistas, ele declarou "após quarenta e cinco músicas proibidas eu fui à luta aí pelo mundo, num processo pessoal que a direita e a esquerda chamam de auto-exílio. Por isso, fui viajar, ...muito... , fui procurar a verdade em outros cantos do mundo. Como Lennon, eu não acredito em fronteiras. Eu acredito no ser humano, todo poderoso".
Penso: meu Deus, esse homem, chamado TAIGUARA CHALAR DA SILVA, cujo significado é "o LIBERTO", nascido aos 9 de outubro de 1945, portanto, um libriano, teve uma história de luta, sofrimento, dor, injustiça, exílio, censura e a despeito disso, não deixou de acreditar no ser humano e mais, não deixou de acreditar no amor, como demonstram as letras de suas músicas.
Nascido no Uruguai, filho do bandeonista Ubirajara Silva e da cantora Olga Chalar, ainda criança, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua trajetória musical. Faleceu no ano de 1996, vítima de um câncer na bexiga.
Apesar dos comentários de meu pai sobre Taiguara, eu não poderia imaginar que seu legado histórico fosse tão rico, tão grande.
Verifiquei que um de seus álbuns, lançado num dia e censurado n'outro, conhecido como "Imyra, Tayra, Ipy, Taiguara" até hoje não existe no Brasil. Absurdo!!!!!
Tal álbum existe até no Japão. Há um site dedicado somente ao álbum (www.imyra-tayra-ipy-taiguara.com), incluindo uma campanha de repatriamento. Vale a pena olhar e assinar.
Quanto às músicas "Hoje, Viagem, Berço de Marcela e Momento do amor, são lindíssimas. Embora eu não saiba os momentos que foram escritas, também tive a sensação de continuidade. Elas tocam fundo o coração da gente. Quem nunca escutou, faça isso.
Na verdade, o sofrer por amor, os desencontros, os casos mal resolvidos..., os enganos, ficam muito bonitos nas músicas, nos filmes, nos livros...no papel.
Olá, quando lí seu post lembrei-me do post adicionado por meu amigo Valdir Carleto, editor-chefe da revista RG e da Wekeend aqui de Guarulhos. Neste post que menciono, ele fala em seu blog (www.blogdocarleto.com.br) exatamente sobre Taiguara. Cheguei a fazer um comentário e o reproduzo. Lei o ost dele no blog que mencionei. Precisará procurar no arquivo. Ah! já indiquei o seu blog pra ele, pois o mesmo gosta de poesia e é membro da Academia de Letras de Guarulhos.
ResponderExcluirAbraços.
Meu comentário:
Quando lí este artigo, fiquei emocionadíssima. Crescí com meu pai contando histórias de TAIGUARA, também seu ídolo. Ele não teve a sorte de segurar sua mão, como você, mas traz na memória várias músicas de sua autoria. A curiosidade me levou a procurar maiores informações e vendo uma de suas entrevistas, ele declarou "após quarenta e cinco músicas proibidas eu fui à luta aí pelo mundo, num processo pessoal que a direita e a esquerda chamam de auto-exílio. Por isso, fui viajar, ...muito... , fui procurar a verdade em outros cantos do mundo. Como Lennon, eu não acredito em fronteiras. Eu acredito no ser humano, todo poderoso".
Penso: meu Deus, esse homem, chamado TAIGUARA CHALAR DA SILVA, cujo significado é "o LIBERTO", nascido aos 9 de outubro de 1945, portanto, um libriano, teve uma história de luta, sofrimento, dor, injustiça, exílio, censura e a despeito disso, não deixou de acreditar no ser humano e mais, não deixou de acreditar no amor, como demonstram as letras de suas músicas.
Nascido no Uruguai, filho do bandeonista Ubirajara Silva e da cantora Olga Chalar, ainda criança, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua trajetória musical. Faleceu no ano de 1996, vítima de um câncer na bexiga.
Apesar dos comentários de meu pai sobre Taiguara, eu não poderia imaginar que seu legado histórico fosse tão rico, tão grande.
Verifiquei que um de seus álbuns, lançado num dia e censurado n'outro, conhecido como "Imyra, Tayra, Ipy, Taiguara" até hoje não existe no Brasil. Absurdo!!!!!
Tal álbum existe até no Japão. Há um site dedicado somente ao álbum (www.imyra-tayra-ipy-taiguara.com), incluindo uma campanha de repatriamento. Vale a pena olhar e assinar.
Quanto às músicas "Hoje, Viagem, Berço de Marcela e Momento do amor, são lindíssimas. Embora eu não saiba os momentos que foram escritas, também tive a sensação de continuidade. Elas tocam fundo o coração da gente. Quem nunca escutou, faça isso.
Na verdade, o sofrer por amor, os desencontros, os casos mal resolvidos..., os enganos, ficam muito bonitos nas músicas, nos filmes, nos livros...no papel.
A realidade é outra....na realidade dói.
Continuo no aguardo de contato.